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Vídeo: macaco-prego acorrentado pelo pescoço é resgatado em Minas

Autoridades policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão em Juiz de Fora após o recebimento de uma denúncia anônima relatando o crime de maus-tratos


24/02/2023 18:41 - atualizado 24/02/2023 19:07

Animal silvestre da espécie cebus apella, conhecido como macaco-prego, foi encontrado em cativeiro nesta sexta-feira (24/2)
Animal silvestre da espécie cebus apella, conhecido como macaco-prego, foi encontrado em cativeiro nesta sexta-feira (24/2) (foto: PCMG/Divulgação)
Um macaco-prego mantido acorrentando em cativeiro foi resgatado nesta sexta-feira (24/2) em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). 
 
As autoridades policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão após o recebimento de uma denúncia anônima relatando o crime de maus-tratos. O animal foi localizado em um imóvel no bairro Vila Ideal, região Sudeste da cidade. 


“O animal silvestre nativo, da espécie cebus apella, conhecido como macaco-prego, foi encontrado acorrentado pelo pescoço no terraço junto com diversos cães, sem alimento e água disponíveis”, explica a Polícia Civil mineira, acrescentando que a corrente estava presa a um viveiro de grade com acesso a um beiral da residência. 
 
A proprietária do imóvel, de 60 anos, e a filha dela, de 31, informaram que o animal dormia em alguns tambores cortados presos no alto da parede. Elas assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberadas.
 
A polícia identificou ainda redes sociais criadas para divulgar fotos do animal, que, conforme a PCMG, era “exposto a diversas situações irregulares como passeio de jet ski” e levado para “locais públicos com grande trânsito de pessoas”, além de ser submetido a uma dieta inadequada para a espécie. A exposição do macaco, porém, acontecia sem fins comerciais, esclareceu a Polícia Civil à reportagem.

O macaco foi apreendido e encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Juiz de Fora (Cetas-JF), sendo que uma bióloga e uma médica veterinária do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) acompanharam as diligências policiais. 



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