Um engenheiro agrônomo e servidor da Superintendência Regional do Meio Ambiente (Supram) na Zona da Mata foi condenado nesta sexta-feira (24/2) a 13 anos de prisão pela Justiça do município de Ubá. Ele foi apontado como dono de um complexo e estruturado laboratório para produção de drogas e teve a prisão preventiva decretada, mas está foragido, informou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Leia Mais
Falta de remédios na farmacinha de Divinópolis é denunciada ao MPMGPM apreende mais de R$ 12 milhões em drogas em MinasMãe tenta enganar PM levando drogas na mochila dos filhosEmpresa ferroviária terá de indenizar filhos em R$ 400 mil por morte da mãe“Averiguou-se ainda que o servidor da Supram possuía, em grande escala, sofisticados maquinários, aparelhos, instrumentos e objetos destinados à fabricação, preparação, produção e transformação de drogas, num contexto ‘profissional’, constituindo-se verdadeiro laboratório voltado ao tráfico permanente de substâncias entorpecentes”, explica o Ministério Público mineiro.
A equipe policial encontrou um ambiente altamente estruturado, com aparelhos de ar-condicionado, esquema de irrigação e de iluminação para as plantas proibidas. “Tais equipamentos encontravam-se em funcionamento mesmo com o imóvel vazio, claramente visando ao perfeito ambiente para a produção em larga escala de cannabis sativa”, completa o MP.
À época, o Gaeco cumpria um mandado de busca domiciliar expedido pela Justiça, sendo localizados na residência do servidor diversas espécies de sementes do entorpecente e cadernos com anotações para a produção da substância.
Logo, para o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, há fortes evidências de que o engenheiro “valia-se dos seus conhecimentos técnicos para a produção de drogas ilícitas em grande escala, já que era engenheiro agrônomo”.