A greve dos metroviários de Belo Horizonte, que teve início em 14 de fevereiro, segue mantida, conforme decisão dos funcionários em assembleia que aconteceu neste sábado (25/2) junto ao Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG). É a quinta paralisação em 12 meses.
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Ainda neste sábado, o Tribunal Regional do Trabalho decidiu aumentar o valor da multa aplicada por dia de descumprimento da escala mínima, definida no início da paralisação. Agora, o Sindimetro deverá pagar R$ 200 mil por dia de descumprimento. O magistrado responsável ainda determinou que os dirigentes sindicais sejam responsabilizados pelo pagamento das multas devidas.
“Tendo em vista a prática do Sindimetro de desrespeito às decisões proferidas pelo Tribunal em
inúmeros movimentos paredistas anteriores e na greve em curso, o Desembargador ainda
determinou à CBTU-MG que retenha o depósito das contribuições sindicais devidas, mensalmente,
ao sindicato em conta judicial à disposição do Juízo da 33ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, até
o limite do valor devido”, informou a CBTU por meio de nota.
A nova liminar ainda determina o bloqueio de mais R$ 950 mil das contas bancárias do sindicato. Em 17 de fevereiro, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 250 mil das contas do sindicato, como informou a CBTU, que alegou que a decisão do TRT-MG, à ocasião, aconteceu no sentido de forçar o respeito à decisão judicial. Ainda assim, a companhia entrou com novos pedidos à Justiça para que o metrô volte a funcionar.
Procurado, o Sindimetro informou que a decisão foi encaminhada para o setor jurídico do grupo. "Hoje informamos a categoria sobre a nova decisão da liminar concedida a CBTU-MG. E informamos sobre a liminar e a necessidade de cumpri-la. Porém a categoria decidiu por manter o movimento paredista, devido ao desespero ao iminente cenário de demissões", afirmou.