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Estado de Minas PARALISAÇÃO

Metroviários mantêm greve e estações seguem fechadas em BH

Até o momento, o movimento gera um prejuízo de R$ 6 milhões na operação, conforme levantamento da CBTU


25/02/2023 12:37 - atualizado 25/02/2023 15:49

Estação de metrô em BH
Metroviários decidiram, em assembleia realizada na manhã deste sábado (25), manter a paralisação (foto: Jair Amaral /EM/D.A Press)

A greve dos metroviários de Belo Horizonte, que teve início em 14 de fevereiro, segue mantida, conforme decisão dos funcionários em assembleia que aconteceu neste sábado (25/2) junto ao Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG). É a quinta paralisação em 12 meses.

O pedido dos trabalhadores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) é que os empregos sejam mantidos junto ao governo federal, depois do leilão que negociou as operações da companhia em dezembro de 2022. No primeiro dia da greve, as estações do metrô na capital mineira fecharam as portas às 20h.

Até o momento, o movimento gera um prejuízo de R$ 6 milhões na operação, conforme levantamento da CBTU. Mesmo com o volume maior de passageiros que era esperado durante os dias de carnaval, os servidores continuaram de braços cruzados.

Ainda neste sábado, o Tribunal Regional do Trabalho decidiu aumentar o valor da multa aplicada por dia de descumprimento da escala mínima, definida no início da paralisação. Agora, o Sindimetro deverá pagar R$ 200 mil por dia de descumprimento. O magistrado responsável  ainda determinou que os dirigentes sindicais sejam responsabilizados pelo pagamento das multas devidas. 

 

“Tendo em vista a prática do Sindimetro de desrespeito às decisões proferidas pelo Tribunal em

inúmeros movimentos paredistas anteriores e na greve em curso, o Desembargador ainda

determinou à CBTU-MG que retenha o depósito das contribuições sindicais devidas, mensalmente,

ao sindicato em conta judicial à disposição do Juízo da 33ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, até

o limite do valor devido”, informou a CBTU por meio de nota. 

 

A nova liminar ainda determina o bloqueio de mais R$ 950 mil das contas bancárias do sindicato. Em 17 de fevereiro, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 250 mil das contas do sindicato, como informou a CBTU, que alegou que a decisão do TRT-MG, à ocasião, aconteceu no sentido de forçar o respeito à decisão judicial. Ainda assim, a companhia entrou com novos pedidos à Justiça para que o metrô volte a funcionar. 

 

Procurado, o Sindimetro informou que a decisão foi encaminhada para o setor jurídico do grupo. "Hoje informamos a categoria sobre a nova decisão da liminar concedida a CBTU-MG.  E informamos sobre a liminar e a necessidade de cumpri-la. Porém a categoria decidiu por manter o movimento paredista, devido ao desespero ao iminente cenário de demissões", afirmou.  


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