O Carnaval de Belo Horizonte teve como um de seus saldos negativos pelo menos 98 ônibus vandalizados, segundo levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH), divulgado nesta terça-feira (7/3). Durante a festa de momo, os carros precisaram ser retirados de circulação para manutenção.
Ao todo, 21 das 34 empresas que operam o transporte público na capital mineira tiveram prejuizos. Os principais itens quebrados foram 65 alçapões de teto e 36 vidros laterais. Segundo o presidente do Setra-BH, Raul Lycurgo Leite, o prejuízo financeiro ultrapassa os R$ 130 mil, apenas com a compra de peças de reposição.
Raul Leite destacou, por exemplo, que o vandalismo nos alçapões são seríssimos e demandan um reparo complexo, com o ajuste fino de uma peça móvel com a carroceria dos veículos e borrachas de vedação. Os danos causam problemas em época de chuvas.
“Qualquer mínimo empeno nesta parte pode significar entrada de água na época das chuvas e os reparos dos atos de vandalismo são feitos manualmente e não por máquinas de precisão como às existentes em montadoras de veículos”, explicou Leite.
O presidente do Setra-BH também apelou para o bom senso do usuário, destacando serem eles os mais afetados. “Os prejuízos não são apenas financeiros, com a retirada dos ônibus para manutenção, todo o sistema é afetado em suas operações cotidianas”, completou.
Entre os carros danificados, pelo menos 128 itens foram vandalizados, veja a lista:
- 65 alçapões quebrados ou arrancados;
- 36 vidros laterais quebrados;
- 07 CCIT (validadores de tarifa) quebrados;
- 05 conjuntos de portas quebrados;
- 04 para-brisas quebrados;
- 04 lixeiras (danificadas ou arrancadas)
- 03 placas arrancadas.
- 02 Alavancas de saída de emergência
- 01 vidro traseiro quebrado;
- 01 retrovisor quebrado;
*Estagiário sob supervisão