Jornal Estado de Minas

SEIS TIROS

Engenheiro é morto a tiros enquanto trabalhava em posto de combustíveis

Um engenheiro de 31 anos foi morto a tiros enquanto trabalhava, nesta terça-feira (7/3), em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Leandro Pereira foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), porém não resistiu.





De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a vítima trabalhava na obra de um posto de combustíveis que fica na esquina das ruas Itapecerica e Getúlio Vargas, no Centro da cidade, quando um homem chegou em uma moto sem placa, disparou vários tiros e fugiu.

O engenheiro foi atingido por seis tiros, um dele na cabeça. Quando a equipe do Samu chegou ao local, a vítima já estava inconsciente. Ele foi levado para o hospital, onde morreu.
 
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Ainda segundo a PM, a motivação do crime é desconhecida. O homem não possuía passagens pela polícia.

Os militares seguem com o rastreamento para identificar o suspeito e localiza-lo. O órgão lembra que, se alguma pessoa tiver informações sobre o caso, ligue para o 190. Não é necessário se identificar.




 
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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) emitiu nota lamentando a morte do engenheiro. O Crea repudiou “qualquer tipo de violência” e cobrou “apuração criteriosa”.

Leia a nota na íntegra:

“O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) lamenta profundamente o episódio violento ocorrido na manhã desta terça-feira, 07/03, em Divinópolis, na região Centro-Oeste do estado, onde o engenheiro civil Leandro Pereira, de 31 anos, foi baleado diversas vezes em seu local de trabalho e acabou falecendo.

Nesse momento de profunda dor, choque e indignação, o Conselho manifesta os sentimentos de pesar e se solidariza com a família enlutada.
 
O Crea-MG repudia veementemente qualquer tipo de violência e defende que os profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua possam exercer suas atividades de forma segura e livre de ameaças.

Espera-se ainda uma apuração criteriosa e que o autor do crime seja punido com rigor.”
 
*Amanda Quintiliano especial para o EM