Jornal Estado de Minas

COVID-19

Vacina bivalente liberada para idosos de 68 anos em BH

 
A prefeitura de Belo Horizonte anunciou o início da imunização com a dose bivalente para COVID-19 para idosos de 68 e 69 anos de idade já nessa quinta-feira (9/3). 

O imunizante bivalente aumenta a proteção contra as cepas  identificadas do coronavírus, incluindo a variante Ômicron.





O prefeito Fuad Noman (PSD) divulgou a informação em rede social e afirmou que indígenas, quilombolas e pessoas portadoras de deficiência também já podem se imunizar com a vacina.
 
No Centro de Saúde Santa Rita de Cássia, no bairro Buritis, os idosos celebram a chegada da dose bivalente.
 
Farid Auon, 72, comentou a importância de tomar as vacinas (foto: Edésio Ferreira)
 
 
Farid Auon, de 72 anos, é fotógrafo e comentou que reconhece a importância da vacina e acha ótimo o início da vacinação. "Antes da vacina, perdi a minha esposa. Hoje tomo todas as disponíveis, vejo como é importante", explicou. 
 
Sandra Machado, 73, afirmou se sentir mais segura depois da dose (foto: Edésio Ferreira)
 
 
Sandra Machado, decoradora, de 73 anos, também aguardava a chegada da dose. "O tempo de espera para o início das vacinações foi muito angustiante. Agora que já chegou, acredito que será mais rápido" comentou, afirmandotambém se sentir mais segura depois da dose. 




 
A partir de amanhã, os idosos a partir de 65 anos estão autorizados a tomar a vacina. A divisão foi feita, segundo a prefeitura, para evitar aglomerações nos pontos de vacinação. 

A nova convocação etária ocorreu devido à chegada de 65.166 mil doses da vacina bivalente, enviadas pelo Ministério da Saúde e repassadas à capital pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. 


A vacinação ocorre em 143 Centros de Saúde e duas instituições de ensino da capital: na Faculdade UNA (Regional Centro-Sul) e no Centro Universitário Uni-BH (Regional Oeste).

Para receber essa dose da vacina bivalente é preciso ter concluído pelo menos o esquema primário completo de duas doses com as vacinas monovalentes, respeitando o intervalo mínimo de 4 meses da última dose de vacina contra COVID-19 (monovalente) recebida.
 
*Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen