Um casal é investigado por tentar aplicar um golpe do seguro de vida em nome de uma jovem, de 26 anos, seis dias antes da morte dela por complicações de um câncer no cérebro. Os autores seriam funcionários da Prefeitura de Crucilândia, município na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A apólice, no valor de R$110 mil, foi feita em julho do ano passado. De acordo com o boletim de ocorrência, o marido da vítima foi procurado por um representante da seguradora, localizada em São Paulo, para confirmar a contratação do seguro, registrado no nome de uma suposta tia da vítima.
A mulher, segundo consta na ocorrência policial, não tem nenhum parentesco com a família e foi reconhecida, na verdade, como uma funcionária da Prefeitura de Crucilândia. A suspeita do crime seria casada com um motorista, também funcionário da prefeitura, responsável por transportar a vítima durante o tratamento da doença.
O marido da vítima foi orientado pela seguradora a procurar a polícia e registrar o boletim de ocorrência.
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que está investigando o caso. "Já foram realizadas diligências e ouvido o marido da vítima, bem como testemunhas e os suspeitos. O inquérito foi encaminhado à Justiça e ao Ministério Público, e retornará para unidade policial, a fim de dar continuidade e encerrar as investigações", disse por meio de nota.
O jornal Estado de Minas também procurou a Prefeitura de Crucilândia e aguarda um posicionamento.