Com a palavra os donos dos bares
Higor Alessandro, dono de outro bar frequentado pelos universitários, diz que a decisão da Prefeitura já esta lhe afetando. Ele diz que faz outros bicos para paga as dívidas, mas que o bar é a principal fonte de renda que mantém o equilíbrio das conta e o único dia que dá bom movimento não pode abrir.
Relatos dos alunos
Nota da prefeitura
Vereadora cobra diálogo da PBH
A vereadora Iza Lourença (Psol) se manifestou sobre o imbróglio envolvendo a prefeitura e os bares nos arredores da UFMG. Na quarta-feira (15/3), a parlamentar foi às redes para informar que encaminhou um ofício à PBH para dialogar sobre a abertura do Cabral e a segurança de seus frequentadores.
“Nos últimos anos, com a criminalização de festas dentro da universidade, os bares tomaram outra proporção. Acabam ficando muito cheios, gerando um problema de segurança para quem frequenta e motoristas que passam pelo local, uma vez que as pessoas começam a ocupar a avenida. A saída não é a proibição do funcionamento dos bares! Isso prejudica trabalhadores que dependem desses momentos para sobreviver e penaliza a juventude que quer um momento de lazer. A prefeitura precisa abrir diálogo sobre o tema e ajudar em uma resolução”, escreveu a parlamentar.
A vereadora seguiu relatando que foi coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMG e foi alvo de um processo administrativo por organizar uma Virada Cultural no câmpus da universidade. “Precisamos pensar: por que o espaço da universidade não pode ser ocupado com cultura e aberto à cidade? O espaço universitário também deve se preocupar sobre isso”, questionou.