A barragem a montange do Dique 2 do Sistema Pontal, em Itabira, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, começou a ser desmontada nesta quinta-feira (16/3). A obra deverá ser concluída ainda este ano.
O local, que não recebe rejeitos de mineração desde 2019, é a 13ª estrutura deste estilo desativada pela Vale nos últimos quatro anos. Destas, seis foram no mesmo município.
A obra de desativação faz parte do Programa de Descaracterização de barragens a montante, metódo no qual os degraus são feitos com resíduos adensados sobre o dique inicial. Este modelo de barragem é o mais barato e o menos seguro. As barragens que romperam em Mariana e Brumadinho eram feitas desta forma.
O programa tem como objetivo mudar a gestão de barragens da mineradora. Até o momento, a empresa investiu R$ 5,8 bilhões para descaracterizar. A medida faz parte dos Termos de Compromisso acertados com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais.
Para reduzir impactos, a empresa construiu uma Estrutura de Contenção a Jusante fazendo uso de tecnologia que reduz a vibração, poeira e ruído. As estruturas que ainda serão alteradas são monitoradas permanentemente pela Vale e contam com supervisão dos órgãos públicos.