Um mapeamento dos avanços e impasses sobre a saúde dos atingidos pelos rompimentos das barragens do Fundão, em Mariana (2015) e B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (2019), será debatido na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (21/03), em meio a tentativas de repactuação de acordos no caso do Rio Doce.
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Brumadinho: 110 mil atingidos pela barragem recebem recursos de reparaçãoBrumadinho recebe R$ 232 mi de acordo judicial por rompimento de barragemGoverno de Minas anuncia construção de biofábrica para combater arbovirosesForam convidados o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde, do Ministério da Saúde, a Fiocruz Minas e Rede Pesquisadores da bacia do Rio Doce, o Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens, a Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social, o Instituto Guaicuy a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho Minas Gerais, o Movimento dos Atingidos por Barragens, entre outros.
O debate foi proposto pelo coordenador do colegiado, deputado Rogério Correia (PT-MG). "Queremos contribuir para dar mais transparência aos avanços e desafios do processo de reparação dos atingidos por esses desastres/crimes", disse.
Em agosto de 2022, as conversas mediadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para repactuação de recursos destinados à reparação da tragédia de Mariana, entre as mineradoras que controlam a Samarco (Vale e BHP Billiton) e os governos de Minas Gerais e Espírito Santo foram encerradas sem acordo.