
“A paciente apresentou intercorrências logo após a cirurgia, tendo a equipe médica plantonista tentado contatar via telefone o médico que realizou a cirurgia, mas não obteve êxito”, diz Moraes. Logo, ele foi indiciado por homicídio culposo, “majorado por inobservância de regra técnica de profissão”.
Em relação ao outro profissional, o delegado pontuou que ocorreu uma “cadeia de erros e atos omissivos” que resultaram no óbito da paciente. “Foram quase 10 horas de intercorrências médicas e de omissão por parte do médico plantonista”, afirma o delegado. Além disso, a relação entre o procedimento cirúrgico e a morte da paciente ficou comprovada por meio de laudo pericial.
A Polícia Civil não informou os nomes dos médicos e da unidade hospitalar onde aconteceu o erro médico.