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Estado de Minas PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS

Petroleiros fazem paralisação contra privatização nesta sexta (24)

Em Minas, haverá atraso na entrada de turno na Refinaria Gabriel Passos, em Betim, e ato com a presença de representantes de movimentos sociais


24/03/2023 06:44 - atualizado 24/03/2023 08:52

petroleiros na Refinaria Gabriel Passos, em Betim
Categoria faz atraso na entrada de turno na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, e ato com a presença de representantes de movimentos sociais, a partir das 7 horas (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Os petroleiros de Minas Gerais fazem paralisação na manhã desta sexta-feira (24/3) contra a retomada do processo de privatização, encaminhado pela diretoria executiva da Petrobras ao Conselho de Administração (CA) da empresa. O movimento é nacional e foi convocado pela Federação Nacional dos Petroleiros (FUP).

 

Em Minas, há atraso na entrada de turno na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, e ato com a presença de representantes de movimentos sociais, a partir das 7 horas, na portaria da Regap, promovido pelo Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro/MG).

 

Guilherme Alves, diretor do sindicato, informou que petroleiros de de todo país estão parados para para protestar contra a privatização da empresa e pedem a saída da atual diretoria executiva da Petrobras.

 

"A diretoria executiva e o conselho de administração da Petrobras, hoje, ainda são compostos pelos indicados do Governo Bolsonaro e, contra a vontade do Presidente Lula e do Presidente Jean Paul Prates, estão dando sequência as privatizações. Por isso, os petroleiros fazem essa paralização hoje e estão fazendo assembleia em todo o país para aprovar estado de greve contra essa privatizações e pedindo a saída dessa diretoria executiva e desse conselho de administração bolsonarista". 

Processo de privatização

Em decisão da diretoria executiva da Petrobras, publicada na última sexta-feira (17/3), a empresa pretende prosseguir com a venda dos projetos que já tiveram pré-contrato assinado: Polo Norte Capixaba, Polos Golfinho e Camarupim (ES), Polos Pescada e Potiguar (RN) e Lubnor (CE).  

O documento enviado pela diretoria da empresa ao Conselho aconteceu duas semanas depois de o Ministério de Minas e Energia (MME) pedir à Petrobras a suspensão, por 90 dias, da venda de ativos da petroleira, para análise e reavaliação.

 

“Com quase três meses de governo Lula, a diretoria e o Conselho de Administração da companhia seguem ocupados por indicados do governo Bolsonaro, que correm contra o tempo para concluir as vendas de ativos. A FUP e seus sindicatos estão acionando o governo para que cumpra o seu papel de acionista controlador da estatal e oriente os indicados da União no CA a votarem pela suspensão das privatizações”, informou o Sindipetro em nota. 

Para o Sindipetro-MG, a continuidade da venda de ativos da Petrobrás pela gestão bolsonarista na empresa contraria a vontade do povo nas urnas. 

 

“Os trabalhadores estão mobilizados para defender a Petrobrás e o Brasil”. 


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