Depois de dois anos, o quadro de servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está recebendo reforços. Nessa quinta-feira (23/3), foram nomeados 599 novos servidores.
Os novos integrantes são:
- 69 delegados;
- 242 escrivães;
- 170 investigadores;
- 2 médicos-legistas;
- 3 peritos criminais;
- 38 analistas da Polícia Civil;
- e 75 técnicos assistentes.
A perda de profissionais na Polícia Civil ocorre por aposentadorias ou pedidos de licença médica por doenças, sem substituição. Segundo o diretor do Sindipol, ex-inspetor José Maria Cachimbinho, a situação atual é gritante.
“Faltam, por exemplo, 310 delegados em Minas Gerais. Várias delegacias foram fechadas. Em Sete Lagoas, um delegado responde por cinco ou seis comarcas. Ele marca um dia, sai com escrivão e detetive para atender em outra cidade, como Baldim. E isso acontece não só lá”, afirma.
A expectativa do sindicato agora é que seja cumprida a decisão do governo mineiro de que a instituição comece a se preparar para receber os aprovados em concurso, conforme ordem de classificação prevista nos respectivos editais, publicados em outubro de 2021 (carreiras policiais) e abril de 2022 (administrativos).
Segundo ainda o dirigente, muitas delegacias estão em petição de miséria. “São instalações onde a polícia não tem condições de entrar para trabalhar. A situação é de abandono”.
A chefe interina da Polícia Civil, delegada-geral Irene Angélica Franco e Silva Leroy, destaca a importância das nomeações: “Esses novos servidores fazem parte da recomposição da nossa força de trabalho e será um passo importante para o fortalecimento da PCMG”.