A Páscoa é sinônimo de ovos de chocolate e da visita do coelho, apesar do significado bíblico atribuído à data. As lojas de chocolates e os supermercados investem na decoração temática, que chama a atenção do público.
Junio Cesar da Rocha, professor no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília Internacional e na Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília afirmou que "o comércio conecta a Páscoa ao estômago, e somente ao estômago. Mas Páscoa não é coisa de comer, é coisa de lembrar."
Com a passagem do anjo da morte, o faraó perdeu seu filho primogênito, o que foi o estopim para a libertação do povo cativo. A celebração do feriado é atribuída a dois momentos da história da Bíblia. O primeiro remete à libertação dos povos escravizados do Egito, depois das pragas enviadas por Deus. Os israelitas, que eram escravizados, foram orientados a sacrificar um cordeiro e marcar a porta de suas casas com o sangue do animal, para que, quando o anjo da morte passasse, não levasse seus filhos.
Junio Cesar da Rocha, professor no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília Internacional e na Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília afirmou que "o comércio conecta a Páscoa ao estômago, e somente ao estômago. Mas Páscoa não é coisa de comer, é coisa de lembrar."
Com a passagem do anjo da morte, o faraó perdeu seu filho primogênito, o que foi o estopim para a libertação do povo cativo.
No texto de Deuteronômio 26.6-9, a Bíblia diz: "Mas os egípcios nos maltrataram e afligiram e nos impuseram dura servidão. Clamamos ao Senhor, Deus de nossos pais; e o Senhor ouviu nossa voz e atentou para nossa angústia, para nosso trabalho e para nossa opressão; e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres; e nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel".
A segunda história bíblica que traz significado para a Páscoa é a da morte de Jesus Cristo. Para salvar a humanidade do pecado, Deus sacrificou seu único filho, para que seu sangue limpasse os pecados das pessoas.
A origem do nome
Biblicamente, a Páscoa é a festa da libertação e celebra a liberdade dos povos escravizados e a libertação do pecado. Nas palavras de Junio, "a Páscoa, sua lembrança, serve para atestar os atos graciosos do Senhor Deus ao longo de toda a história. O Senhor libertou o seu povo. Lá atrás, do Egito, e hoje, na pessoa de seu Filho Jesus, do pecado".
A origem do nome vem da passagem do anjo da morte pelas casas das pessoas no Egito. O termo Pessach significa "passar sem deter-se, atravessar" e dá origem à palavra Páscoa. A celebração da data com uma ceia foi instituída em Êxodo 12, quando Jesus se reuniu com os seus discípulos para a última ceia. "Páscoa é também memorial. Tem a ver com lembrança", disse o professor.
Assim, ainda de acordo com o professor Junio Cesar, "a Páscoa foi instituída para que houvesse uma lembrança permanente da libertação que o Senhor concedeu ao seu povo, para que se saiba que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou e por isso, igualmente, nasce esperança para aqueles que nele creem, de que a morte foi vencida pelo Salvador".
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata