O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou nesta segunda-feira (27/3) o início das obras de construção da biofábrica Wolbachia. O aumento da incidência das arboviroses no estado, como a dengue, a zika e a chikungunya, criaram a necessidade de tirar a obra do papel.
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Responsabilidade da Vale
A construção da biofábrica está prevista no Acordo Judicial firmado pelo poder público com a Vale, mineradora responsável pelo rompimento da barragem na Mina do Córrego Feijão, em Brumadinho.
Para amenizar os danos gerados pela tragédia, o Acordo Judicial responsabiliza a Vale por construir, equipar e mobiliar a biofábrica, que será de propriedade do Estado de Minas Gerais. A mineradora também é obrigada a custear o funcionamento da unidade de combate a arboviroses por cinco anos, contados a partir da licença de operação e com valor previsto de R$ 57 milhões. Além disso, cabe à Vale pagar as despesas de segurança e de conservação do local, no período entre a conclusão da obra e o início da operação.
A execução do projeto está sendo acompanhada pela auditoria socioeconômica da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelos compromitentes do Termo de Reparação - Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).
Os trabalhos na biofábrica Wolbachia serão conduzidos pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o World Mosquito Program (WMP), iniciativa internacional que atua na proteção das pessoas às doenças transmitidas por mosquitos aedes aegypti.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata