"Ela apontou dois suspeitos, os quais foram devidamente identificados. Neste momento, tanto a Polícia Civil quanto a Militar encontram-se à procura dos dois autores visando prendê-los em flagrante delito", afirmou o delegado Diego Candian Alves, da Delegacia Regional de Polícia Civil em Ubá.
A mulher disse aos agentes ter guardado drogas e armas para a dupla, mas foi roubada antes de encontrá-los. Por isso, segundo ela, foi agredida fisicamente e levada ao cemitério.
A vítima relatou que dois homens encapuzados invadiram a casa dela e a agrediram. Ela disse ainda que estava com o marido no momento da abordagem, mas que ele conseguiu fugir, e ainda não foi localizado.
A partir daí, a mulher disse não se lembrar de mais nada, até acordar no sepulcro. Ainda não há informações de quanto tempo ela ficou no local.
Ela foi localizada por coveiros que trabalham no local e encontraram o sepulcro fechado com tijolo, cimento fresco e sinais de sangue. Os funcionários acionaram a Polícia Militar.
Ao chegarem ao local, os militares ouviram uma voz baixa e fraca pedindo socorro vindo do túmulo e quebraram a lápide, que estava fechada com materiais de alvenaria. A mulher estava com um corte na cabeça, cortes pelo corpo e sinais de desidratação.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e a vítima, encaminhada para o Hospital São João Batista. Ela deu entrada no Centro de Tratamento Intensivo da unidade, onde continuava internada com o quadro de saúde estável.
A Prefeitura de Visconde do Rio Branco afirmou que há diariamente vigia no cemitério. "Contudo, além do local onde aconteceu o fato estar parcialmente interditado, e, mesmo com aumento da segurança, as invasões continuam a acontecer, principalmente por usuários de drogas."