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De acordo com Cláudio Jorge da Silva, proprietário da Claro Aviação, o desmonte do hangar ainda não começou porque depende da autorização de alguns órgãos. “Nós ainda não conseguimos iniciar a desmobilização, pois precisamos da autorização da ANAC para começar a operar no novo local, além de autorização da receita estadual, já que todo meu estoque está aqui e não posso transferi-lo sem a permissão. E ainda estamos com aeronaves no meio das manutenções, é impossível conseguir terminar neste prazo. Nossa expectativa é que o governo reveja as atitudes e se preocupe com o todo, porque a saída abrupta só vai prejudicar o mercado, as pessoas e a estrutura."
Ele também destaca que a desmontagem de um avião para ser transferido de caminhão é prejudicial para a estrutura e que os donos das aeronaves estão processando a empresa. “Estamos passando por uma fase pós-pandemia, que as fábricas não possuem peças, então tem algumas aqui que nós estamos esperando de seis a oito meses para a entrega. Não temos expectativa de terminar essas manutenções agora e a desmontagem de uma aeronave via terrestre para um novo local é prejudicial para a estrutura, porque ela estraga muito."
"É possível pegar uma aeronave acidentada e trazer para oficina, mas pegar uma que chegou na oficina voando, desmontar e levar para outro local, não. Ela vai se desgastar e isso virou um problema para nós, pois já iniciaram-se as ações judiciais e começamos a responder por esse tipo de ação, porque os proprietários não querem que as aeronaves saiam daqui de caminhão", finaliza.