A partir da análise das amostras, as equipes do órgão detectaram alterações nesses parâmetros e um processo administrativo foi iniciado em dezembro de 2022. Com a publicação dessa decisão em primeira instância, a concessionária tem um prazo de 15 dias úteis para recorrer. A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a Saneouro e apurou que a empresa deverá entrar com um recurso.
Por meio de nota, a companhia a reconhece o trabalho das autoridades de vigilância sanitária em função da população, mas contestou, no que considera um "caso isolado", a atuação das autoridades.
"A Saneouro entende que, neste caso isolado, a autoridade de vigilância ambiental responsável não relevou este e outros aspectos técnicos e regulatórios em suas diligências, bem como não foram consideradas as providências adotadas, tampouco documentos fundamentais para a correta apuração das alegadas situações de não conformidade", disse.
A companhia também ressalta que a qualidade da água vem sendo tratada como questão "prioritária" desde que assumiu os serviços de distribuição do recurso.
"A questão da qualidade da água distribuída vem sendo prioritária desde a assunção da Saneouro nos serviços, que se deu muito recentemente, em 2020 (com prazo de 35 anos). Apesar disto, a maioria dos problemas relativos ao estado de precariedade dos sistemas encontrados no Município já foram solucionados, com o objetivo de garantir maior quantidade e qualidade de água para a população", finalizou.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira
*Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira