Jornal Estado de Minas

AEROPORTO

Carlos Prates: pousos e decolagens estão proibidos a partir de amanhã

A partir deste sábado (1º de abril), pousos e decolagens estão proibidos no Aeroporto Carlos Prates. O Governo de Minas confirmou o fechamento do local por meio de uma nota enviada à imprensa. 

Desde terça-feira (28/3), o governador, Romeu Zema, estava em Brasília para tentar prorrogação do prazo de desmobilização do Aeroporto Carlos Prates em seis meses. O pedido, porém, foi negado pela União. 





Em nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade afirma que levou em conta a complexidade da operação de desmonte, mas apesar dos esforços, respeita a decisão do Governo Federal de manter o fechamento neste sábado. 

Funcionamento

Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, uma publicação do tipo ROTAER (Publicação Auxiliar de Rotas Aéreas), afirma que o aeródromo será desativado em 6 de abril. Enquanto um INFOTEMP (Informação Temporária), avisa que o local fechará por determinação da ANAC a partir de 1º de abril.

 

Isso quer dizer que, a partir deste sábado, nenhuma aeronave nova poderá pousar e decolar no aeroporto. Mas, até a próxima quinta-feira (6/4), os aviões que já estão nos hangares, têm direito de decolar para irem embora. Além disso, outros materiais como mobília, documentos e peças de manutenção também podem ser retirados.





 

Somente na sexta-feira (7/4), é que o local será permanentemente desativado. 

Veja a nota do Governo de Minas na íntegra:

"Conforme informado ao longo dessa semana, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, solicitou, nesta semana, ao Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que o processo de desmonte do Aeroporto Carlos Prates fosse prorrogado pelo período de 6 meses, para que fosse possível realizar e implementar um planejamento a respeito do aeródromo de maneira mais adequada, organizada e segura e com tempo hábil para reorganização de todos os envolvidos.

O pedido levou em conta a complexidade da operação, que envolve diferentes atores atuantes no aeroporto, bem como a necessidade de um adequado planejamento para minimizar os impactos sociais, incluindo possíveis perdas de empregos e a não execução de serviços já contratados.

Apesar dos esforços empreendidos, o Governo de Minas respeita a decisão do Governo Federal de manter o plano de desmobilização e se coloca à disposição da Prefeitura de Belo Horizonte e dos cidadãos para contribuir no processo de desmonte, observando as limitações legais".

O Estado de Minas entrou em contato com o Ministério de Portos e Aeroportos e aguarda retorno.