Desde a 0h deste sábado (1), o Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte, está sob guarda e vigilância da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Guarda Municipal. Segundo o inspetor da instituição, Marcelo Silvestre, 180 agentes estão de prontidão, durante 24 horas, "para garantir a integridade do espaço", que foi fechado por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Ficaremos aqui até segunda ordem", disse. No local, há 30 viaturas (duas em casa portaria e 10 no interior do aeroporto).
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Opiniões
O início da desativação causa revolta em uns, que destacaram a importância do Carlos Prates, e alívio em outros, especialmente moradores do entorno. Temerosos de novos acidentes, muitos lembraram a queda de um monomotor, em 11 de março, sobre duas casas do vizinho Bairro Jardim Montanhês, causando a morte do piloto e graves ferimentos na passageira, filha dele.
"Nunca maginei que isso fosse acontecer. As pessoas precisam entender que a culpa não é da pista do aeroporto, mas de quem está pilotando o avião", disse o piloto (desde 1967)Aloísio Barros, defendendo a abertura do Carlos Prates. Já a moradora Márcia Bueno, da Rua Morro da Graça, no vizinho Bairro Jardim Montanhês, cuja casa foi "alvo" da queda de um avião em 11 de Março, declarou-se aliviada: "Moro aqui há 50 anos, e estou feliz que esse dia do fechamento tenha chegado. Sei o que passei, não quero que outros sofram o mesmo".