Jornal Estado de Minas

DENTRO DE CASA

MP denuncia mineiro que abusou da enteada de 14 anos na Inglaterra

Um homem de 38 anos, natural de Ipatinga, no Vale do Aço, foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por estupro de vulnerável contra a enteada. O crime aconteceu na Inglaterra em 7 de dezembro de 2021, quando a vítima tinha 14 anos. Ele é acusado de praticar atos libidinosos com a adolescente. 




 
À época, conforme o MPMG, a vítima foi até o quarto do padrasto para lhe desejar boa noite. No entanto, o homem convidou a garota para sentar na cama e conversar sobre o dia.
 
“Ao estabelecer diálogo com o padrasto, a ofendida passou a narrar uma situação ocorrida com um garoto da escola de quem gostava, tendo o denunciado se aproveitado da situação para colocar as mãos por debaixo da blusa da enteada, passando, então, a acariciá-la”, aponta a denúncia. 
 
Ele ainda teria colocado as mãos por dentro da calça da vítima, que se levantou da cama e deixou o quarto, passando, a partir de então, a evitar contato com o padrasto, acrescenta o MP, destacando que o fato do crime ter sido praticado na residência em que ambos moravam é uma das causas de aumento de pena em caso de condenação.




“O MPMG apurou, ainda, que, entre os meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022, o denunciado causou dano emocional à vítima, prejudicando e perturbando seu desenvolvimento, mediante constrangimento e humilhação, consistindo em abraços e beijos, por diversas vezes.”
 
Logo, o Ministério Público mineiro pede que o homem seja condenado a pagar R$ 50 mil para o reparo de danos morais. O órgão também requer à Justiça medidas protetivas de urgência para a vítima e a mãe dela. 
 
Embora o crime tenha sido praticado no exterior, o MPMG defende na denúncia que o suspeito seja investigado pelos órgãos de persecução penal lotados em Ipatinga. “Aqui se encontram os melhores elementos de informação para apuração dos fatos e a produção de provas, uma vez que é a cidade na qual a vítima e sua genitora mantêm vínculos sociais e domiciliares”, avalia a promotoria.