A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conduziu a Operação Slayers, na manhã desta quarta-feira (5/4), ao cumprir mandado de prisão relativo a um caso de feminicídio na zona rural de Santa Bárbara do Leste.
Um homem, de 29 anos, investigado por participação no crime, foi preso preventivamente. Outro, de 22, também suspeito de envolvimento, havia sido preso na segunda-feira (3/4), quando também foi apreendido o veículo utilizado no crime.
Um homem, de 29 anos, investigado por participação no crime, foi preso preventivamente. Outro, de 22, também suspeito de envolvimento, havia sido preso na segunda-feira (3/4), quando também foi apreendido o veículo utilizado no crime.
Feminicídio
Em 17 de fevereiro, uma mulher de 42 anos desapareceu quando saiu a pé de casa, por volta das 14h. No dia 14 de março, o corpo dela foi encontrado em um cafezal localizado no Córrego dos Ferreiras, próximo à Rodovia 116, região onde a mulher morava.
A mulher foi abusada sexualmente e, em seguida, violentamente assassinada. Os trabalhos investigativos apontaram dois homens, ambos moradores de Córrego dos Ferreiras, como suspeitos.
Durante as prisões, o investigado de 22 anos - que já possui registros criminais por ameaça, difamação, vias de fato, furto e roubo - confessou o crime. Já o outro negou participação no homicídio.
Para o delegado Sávio Moraes, que coordena a investigação, ficou evidenciado que os suspeitos agiram de forma premeditada. “Os investigadores da equipe de homicídios, após profundo estudo dos hábitos dos moradores locais, bem como por meio de aparatos tecnológicos de investigação, evidenciaram que a vítima foi abordada pelo veículo ainda na estrada vicinal, no Córrego dos Ferreiras, e levada até o local do crime”, detalha.
De acordo com o apurado até o momento, a motivação do crime teria sido sexual, visto que os suspeitos queriam, inicialmente, estuprar a vítima. Contudo, decidiram matar a vítima utilizando um tronco de pé de café.
Outra investigação ligada à família da vítima
A Polícia Civil tomou conhecimento sobre o print de uma mensagem divulgada pela vítima semanas antes do seu desaparecimento. Nela, a mulher afirmava que a filha dela, de 14 anos, teria sido abusada sexualmente por seu cunhado, de 55 anos.
Diante da informação, o crime de importunação sexual também foi apurado pela PCMG. Foram reunidos diversos elementos que comprovaram o abuso sexual da menina por parte do parente. Entretanto, a investigação apontou que esse crime não tinha ligação com o feminicídio.
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata