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Estado de Minas VÍDEO

PF faz operação em MG contra suspeitos de 'pescar' dinheiro em caixas no ES

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal em Muriaé; grupo também tem atuado no Rio de Janeiro, aponta investigação


13/04/2023 21:15 - atualizado 14/04/2023 02:34

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (13/4) contra um grupo especializado em furtar dinheiro de caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal em cidades do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Mais de 30 ocorrências já foram contabilizadas pelas autoridades. 
 
Fazendo alusão à “pesca” de envelopes no interior dos terminais de autoatendimento, a operação – intitulada Pesque e Pague – foi deflagrada nesta manhã e aconteceu em Muriaé, cidade da Zona da Mata mineira onde os suspeitos residem. No entanto, ninguém havia sido preso até o fechamento desta reportagem. A PF não especificou quantas pessas estavam na mira da ação desta quinta-feira. 
 
Criminosos em terminais de autoatendimento tentando pescar envelopes.
Fazendo alusão à ''pesca'' de envelopes no interior dos terminais de autoatendimento, a operação, intitulada Pesque e Pague, foi deflagrada nesta manhã (foto: Câmera de monitoramento/Reprodução)
A investigação teve início em novembro de 2022, quando a Caixa foi alvo da empreitada criminosa em Guaçuí – município com pouco mais de 31 mil habitantes situado a 230 quilômetros de Vitória, capital do Espírito Santo. 
 
“Os investigados são suspeitos de terem praticado ações semelhantes em outros municípios das regiões Sul e Norte do Espírito Santo, além de alguns municípios no estado do Rio de Janeiro, totalizando cerca de trinta e cinco ocorrências até o momento”, afirma a PF, em nota, destacando que a investigação busca agora identificar outras pessoas que teriam participação nos crimes.

 
Algumas das ações foram registradas por câmeras de monitoramento, que flagraram os criminosos “pescando” os envelopes de dentro dos terminais de autoatendimento. Em um dos locais foi apreendido um “jacaré” – artefato utilizado para recolher os envelopes de depósito. 
 
Caso condenados, os investigados poderão responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. A pena somada pode chegar a 11 anos de reclusão, pontua a PF. 
 
O Estado de Minas entrou em contato com a assessoria da Caixa Econômica Federal para comentar a operação e aguarda retorno. 


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