A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) divulgou um comunicado oficial nesta sexta-feira (14/4), pedindo que a comunidade pare de compartilhar notícias falsas sobre supostos ataques ao campus.
Desde o início desta semana, circulam boatos nas redes sociais com ameaças de massacre no campi, entretanto, nenhuma anormalidade foi identificada pelas polícias ou pela própria PUC.
Em nota, afirmam que "cabe a cada membro da Universidade contribuir para que não se alimente a disseminação de falsas ameaças e boatos descabidos". E lamentam que o sentimento de insegurança "seja ampliado a partir da veiculação de discursos de ódio e falsas ameaças".
Além disso, informaram que estão reforçando os cuidados com a segurança e proteção de todos.
Veja a nota na íntegra:
"Prezados membros da comunidade universitária,
A PUC Minas acompanha atenta e com preocupação o reiterado fenômeno de circulação nas redes sociais de ameaças de ataques que seriam desferidos, em várias cidades brasileiras, contra instituições de ensino.
Notícias falsas, boatos e veiculação de discursos de ódio mostram-se, em geral, sintomas de problemas sociais agudos, que merecem a atenção de todos.
Também, como em tantas outras instituições de ensino pelo Brasil, a PUC Minas tem buscado tranquilizar alunos, professores e funcionários, além de reforçar os necessários cuidados com a segurança e proteção de todos.
Cabe a cada membro da Universidade contribuir para que não se alimente a disseminação de falsas ameaças e boatos descabidos.
É lamentável que o sentimento de insegurança presente na sociedade seja ampliado a partir da veiculação de discursos de ódio e falsas ameaças.
É uma questão ética e de cidadania não compartilhar tais narrativas, que têm como objetivo a criação de medo e desestabilização dos ambientes de ensino.
Reitoria da PUC Minas"
Assembleia Legislativa de Minas
Na última quarta-feira (12/4), a Assembleia também publicou uma nota incentivando a denúncia de mensagens falsas e não o compartilhamento desse tipo de conteúdo. "A circulação de informações e imagens sobre o assunto pode levar a um efeito de contágio e estimular novos atos, além de incitar o medo das famílias. Essas mensagens, no entanto, precisam ser monitoradas e sua veracidade checada. Por isso, se recebê-las, denuncie", afirma a publicação.