A Polícia Civil (PCMG) confirmou que a menina de 4 anos, que morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não foi vítima de violência sexual. A criança, que tinha hidrocefalia, faleceu no domingo (9/4) devido a uma parada cardiorrespiratória e uma compressão cerebral.
A informação sobre o possível abuso sexual surgiu após os médicos da unidade perceberem que o corpo da garota apresentava “fortes indícios” de violência sexual. Com a suspeita, a Polícia Militar (PMMG) foi acionada.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Diego Nolasco Rego, as investigações apontaram que a suspeita de violência sexual é infudada.
“Inicialmente, foi aventada a notícia que a menor teria falecido por razões ligadas à prática de algum tipo de abuso sexual pelos familiares. No entanto, em razão do decurso das investigações, até o presente momento, quer seja através da prova pericial e das provas testemunhais recolhidas, não foram identificados atos ou condutas que demonstrassem a prática de um suposto abuso sexual da menor”, afirmou.
Na época da morte da criança, a Polícia Militar esteve na casa da família. Em conversa com os agentes, a mãe informou que suspeitava dos abusos, mas que nunca presenciou nada. Ela não informou de quem desconfiava.
Já o pai da menina disse que ficou surpreso com a possibilidade da filha ser vítima de estupro e que nunca suspeitou de nada. O irmão da vítima, de 14 anos, que teria ficado com ela no sábado à noite, enquanto os pais estavam fora, afirmou que nunca notou nenhum sinal de violência, já que nem trocava as roupas da irmã “por ser homem”. Ele também informou que nenhum outro homem frequentava a casa.
Depois de serem ouvidos na Central Estadual do Plantão Digital, o casal e o adolescente foram liberados. A Polícia Civil informou que um inquérito foi instaurado para apurar o fato.