(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Polícia diz que menina que morreu em UPA não sofreu violência sexual

Criança deu entrada no atendimento na manhã de domingo (9/4) em Mateus Leme, com vômito e náuseas, e morreu horas depois


14/04/2023 19:43 - atualizado 14/04/2023 19:43

Viatura da Polícia Militar de Minas Gerais
Criança tinha hidrocefalia e faleceu no domingo (9/4) devido a uma parada cardiorrespiratória e uma compressão cerebral (foto: Leandro Couri / EM / D.A.Press)
A Polícia Civil (PCMG) confirmou que a menina de 4 anos, que morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não foi vítima de violência sexual. A criança, que tinha hidrocefalia, faleceu no domingo (9/4) devido a uma parada cardiorrespiratória e uma compressão cerebral. 

A informação sobre o possível abuso sexual surgiu após os médicos da unidade perceberem que o corpo da garota apresentava “fortes indícios” de violência sexual. Com a suspeita, a Polícia Militar (PMMG) foi acionada. 


“Inicialmente, foi aventada a notícia que a menor teria falecido por razões ligadas à prática de algum tipo de abuso sexual pelos familiares. No entanto, em razão do decurso das investigações, até o presente momento, quer seja através da prova pericial e das provas testemunhais recolhidas, não foram identificados atos ou condutas que demonstrassem a prática de um suposto abuso sexual da menor”, afirmou. 
Na época da morte da criança, a Polícia Militar esteve na casa da família. Em conversa com os agentes, a mãe informou que suspeitava dos abusos, mas que nunca presenciou nada. Ela não informou de quem desconfiava. 

Já o pai da menina disse que ficou surpreso com a possibilidade da filha ser vítima de estupro e que nunca suspeitou de nada. O irmão da vítima, de 14 anos, que teria ficado com ela no sábado à noite, enquanto os pais estavam fora, afirmou que nunca notou nenhum sinal de violência, já que nem trocava as roupas da irmã “por ser homem”. Ele também informou que nenhum outro homem frequentava a casa. 

Depois de serem ouvidos na Central Estadual do Plantão Digital, o casal e o adolescente foram liberados. A Polícia Civil informou que um inquérito foi instaurado para apurar o fato.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)