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Vídeo mostra últimos momentos de homem antes de desaparecerMais de 87 mil crianças não se vacinaram contra poliomielite em Minas Tiradentes: veja o que abre e o que fecha durante o feriado de 21 de abrilA ideia, segundo Malard, é que o evento se consolide como um dos maiores de Minas Gerais. "Já temos o Araxá Brasil Classics, e agora a proposta é que os fãs de antigomobilismo tenham mais esse espaço. É um presente para a população, que só via esse tipo de atração em outras cidades. Queremos que seja um evento para BH, e não apenas para os amantes desse universo", afirma.
A iniciativa também deseja quebrar a ideia de que colecionar carros antigos é uma atividade elitista. "Muita gente pensa que é só para quem quer esbanjar dinheiro, e não é bem assim. Temos exemplo de um borracheiro que passou dez anos arrumando o próprio carro e está orgulhoso em levar para ser exposto, pela primeira vez, no evento", conta o idealizador do evento.
Também apaixonado pela ferrugem, como ele mesmo diz, Malard faz parte da turma dos motores V8, um clássico que carrega uma legião de fãs e, na época, trazia cilindros do motor separados do bloco. "A primeira vez que eu vi um Mustang na minha vida, me apaixonei. Naquela época, decidi que na primeira oportunidade que tivesse iria comprar um", relembra.
Colecionador há mais de 20 anos, o jornalista João Euclides, de 69 anos, irá levar um fusquinha e duas motocicletas para serem expostos no evento. Apaixonado por carros brasileiros, o entusiasmo com o automobilismo começou na infância. "Coleciono miniaturas desde os meus 6 anos. Para passar do carrinho de coleção para o carro maior foi só um passo e ter um pouquinho de grana", brinca.
Depois de acompanhar automóveis sendo lançados e desaparecendo das ruas, Euclides decidiu começar sua própria coleção, que hoje conta com relíquias como o Willys Interlagos 1963, primeiro carro esportivo produzido em solo brasileiro, e o Miura 1990. "Tenho carros que foram feitos poucas unidades e, hoje, tem um valor cultural e monetário bem significativo", conta.
Além de hobby, a paixão por carros foi incorporada à profissão e ele também escreve matérias especializadas em veículos automotivos. "Todo mundo que entra nesse universo fica viciado. Olhar o carro, consertar, é um dos melhores passatempos. Tem um carro que estou reformando há quase dez anos", relata.
A entrada no BH Classic Auto Fest é gratuita, mas está sujeita à lotação máxima do Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Esse controle será realizado pelo Corpo de Bombeiros.