A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou uma mulher de 24 anos após investigações acerca da morte de um homem de 40 anos. A suspeita teria participado do crime com o objetivo de obter um seguro de vida no valor de R$ 220 mil. O resultado das investigações foi apresentado nesta quarta-feira (26) em coletiva de imprensa.
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De acordo com a Polícia Civil, algumas divergências na história levantaram a suspeita de que, na verdade, o crime se tratava de um homicídio. Após o início das investigações, a mulher indiciada foi apontada como participante de um triângulo amoroso com a vítima e a companheira do homem.
A investigada, no entanto, possuía o desejo de ficar apenas com a mulher, o que não foi aceito pelo homem, que determinou o fim da relação. Com a finalidade de conseguir o que desejava, a suspeita contratou 3 homens para matá-lo.
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Ainda de acordo com as apurações, apenas 30 dias antes do crime, uma apólice de seguro de vida foi feita pela suspeita para a vítima, que trabalhava em uma instituição bancária. Esse seguro foi apontado também como um dos motivadores do crime.
Segundo o delegado Gustavo Barletta, a existência do relacionamento extraconjugal e o seguro de vida levantaram suspeitas acerca do crime que era apontado como latrocínio."Confrontada com os fatos, a suspeita confessou o crime e apontou a participação de um tio e de um amigo próximo, se dizendo ameaçada por este", relatou Barletta.
A mulher foi presa no início deste ano, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. Dois dos participantes do crime, um tio e o amigo dela, foram presos. A Polícia Civil continua as investigações em busca do quarto suspeito do crime.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Will Araújo