
“Apesar de ter sido prontamente atendida por médicos e enfermeiros do hospital”, pontua a promotoria, a recém-nascida “teve uma nova parada cardiorrespiratória e evoluiu a óbito”.
Ainda segundo o Ministério Público mineiro, as investigações evidenciaram que “uma das médicas registrou o ponto de entrada para iniciar sua jornada de trabalho na UBS, mas, no momento dos fatos, não se encontrava no seu posto de trabalho”.
A outra médica, que também não estava na unidade, apresentou dias depois um atestado médico fornecido pela colega denunciada. O objetivo, além de justificar a falta profissional, foi “esquivar-se de futura responsabilidade”, completa o MP. Logo, ambas foram denunciadas ainda pelo crime de falsidade de atestado médico.
Por fim, os promotores de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro e Walter Freitas de Morais Júnior, que assinam a denúncia remetida à Justiça, também requerem que seja fixada reparação de R$ 100 mil a título de dano moral.
Em nota, a Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa que as três profissionais citadas não fazem mais parte do quadro de servidores do município. "O desligamento se deu por fim de contrato", afirma o Executivo.