Servidores estaduais em unidades prisionais de Uberlândia e Uberaba são investigados suspeitos de facilitar a entrada de celulares em presídios e penitenciárias do Triângulo Mineiro. Nesta sexta-feira (28/4), a operação Celular Zero cumpriu 11 mandados de busca e apreensão.
A ação do Ministério Público de Minas Gerais e polícias Civil, Penal e Militar busca desarticular uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas, corrupção, lavagem de capitais e ingresso de aparelhos celulares dentro de prisões.
A quadrilha envolve não só servidores estaduais ligados ao sistema prisional, mas também detentos e outras pessoas de fora das cadeias.
Com o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram apreendidos celulares, tablets, equipamentos eletrônicos, cartas e cartões bancários. Quatro celas passaram por revista no presídio Professor Jacy de Assis, uma, na penitenciária Professor João Pimenta da Veiga e outra cela no presídio de Uberaba.
Tudo o que foi recolhido será usado na continuação da investigação.
A operação contou com 75 agentes públicos, entre membros do MPMG e integrantes das forças de segurança pública, sendo quatro promotores de Justiça, cinco delegados de Polícia Civil, 15 policiais civis, 40 policiais militares e dois policiais penais.