Jornal Estado de Minas

PIX

Saiba como se prevenir contra o golpe do comprovante de pix adulterado

Restaurantes e bares mineiros estão sofrendo golpes de manipulação de comprovantes de transação via pix. Clientes manipulam dados do arquivo por meio de editores nos dispositivos eletrônicos e encaminham para os atendentes. Muitas vezes, os estabelecimentos só se dão conta após a entrega e o consumo do produto.





Clientes enviam uma versão adulterada da transferência. Por vezes, realizam uma operação no valor de R$ 0,01 e, por mecanismos nos dispositivos eletrônicos como editores de imagem ou pdf, alteram o número para a quantia do pedido.   

Em conversa com o Estado de Minas, o presidente do segmento mineiro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Matheus Daniel, recomenda atenção às circulações nas contas e que os estabelecimentos só liberem o pedido após confirmar o saldo na conta depois da transferência.

Para vendas presenciais, também é aconselhável usar formas de pagamento por maquininhas eletrônicas quando utilizar o serviço pix.

Matheus Daniel também aponta para uma tecnologia que pode ser uma solução para os seus investidores. Já existem restaurantes de Minas que integram a validação do pix com a lista de pedidos para a cozinha. Além de autonomia, o processo assegura que somente os pagamentos confirmados no valor devido sejam encaminhados e que possíveis golpes sejam ignorados.

* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata