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Estado de Minas INOVAÇÃO

Anel vaginal com tecnologia 3D é desenvolvido por pesquisadoras mineiras

O dispositivo visa liberar insumos farmacêuticos, químicos ou biológicos, com características diferenciadas de adaptação ao colo do útero; entenda


30/04/2023 21:11 - atualizado 30/04/2023 21:31

Dispositivo em desenvolvimento na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ainda não está disponível comercialmente
Dispositivo em desenvolvimento na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ainda não está disponível comercialmente (foto: UFJF/Divulgação)
Um novo modelo de anel vaginal com tecnologia 3D foi criado por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O dispositivo – que ainda não está disponível comercialmente – visa liberar insumos farmacêuticos, químicos ou biológicos, com características diferenciadas de adaptação ao colo do útero e cúpula vaginal. Geralmente, o item funciona como método contraceptivo ao inibir a ovulação. 
 
A tecnologia está sendo desenvolvida em parceria com o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), que redigiu as patentes de propriedade da universidade. A ideia surgiu a partir da identificação das limitações dos anéis vaginais que já existem no mercado, explica uma das pesquisadoras, Laura de Andrade Junqueira. 
 
“O maior problema é a baixa adesão da paciente ao tratamento devido às características dos dispositivos atuais, como dose fixa, formato que não privilegia o conforto e a anatomia”, avalia Laura, pontuando que a tecnologia 3D ajudará a conferir “maior facilidade de adaptação na genitália interna feminina ao permitir uma liberação mais homogênea de insumos farmacêuticos”.
Ainda segundo a pesquisadora, diferentes tipos de fármacos podem ser incorporados no anel para a obtenção de ação local ou efeito sistêmico. “A tecnologia de impressão 3D, utilizada na produção do dispositivo, possibilita a personalização de doses e tamanhos, o que pode contribuir para a eficácia e segurança da terapêutica”, finaliza. 
 
Além de Laura de Andrade Junqueira, o projeto conta com a participação do pesquisador Francisco José Raposo. Ambos integram o programa de pós-graduação na área da saúde da UFJF. Os professores da Faculdade de Farmácia, Nádia Rezende Barbosa Raposo e Marcos Antônio Fernandes Brandão, e o professor da Faculdade de Medicina, Geraldo Sérgio Farinazzo Vitral, também estão envolvidos no desenvolvimento do dispositivo.


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