Devido ao risco potencial de parte da estrutura cair sobre frequentadores, os órgãos de defesa decidiram fechar o local até que um laudo geológico seja feito, assim como a retirada da rocha solta.
“Observou-se que a área é composta por rochas do tipo quartzito, de origem sedimentar oceânica, e que na área da fratura não observa-se indícios de ação antrópica, sendo sugestivo o deslocamento por motivos naturais”, informou o Corpo de Bombeiros.
Ainda segundo a corporação, o administrador do local foi informado da interdição e cientificado da responsabilidade de manter o isolamento da área até a realização das medidas necessárias. A Defesa Civil de Santana do Riacho vai expedir um laudo complementar sobre o fato.
Tragédia de Capitólio
A possibilidade de que parte da rocha se desprenda ascende na memória dos mineiros lembranças sobre a tragédia que aconteceu no Lago de Furnas, em Capitólio, no Sul de Minas, em janeiro de 2022. Na época, um deslizamento de rochas matou dez pessoas e deixou outras 31 hospitalizadas.
O rolamento das pedras atingiu uma embarcação e afetou outras três. De acordo com o inquérito da Polícia Civil, que apurou as possíveis causas da tragédia, o evento foi “natural”, não tendo sido identificada nenhuma ação humana específica que tenha provocado o desprendimento da estrutura.