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Estado de Minas FRAUDE

Casal de Ferros é preso por desvio de R$ 11 milhões

Vítima é um idoso de 75 anos, de quem homem e mulher se tornaram sócios na administração de uma empresa agropecuária


03/05/2023 07:20 - atualizado 03/05/2023 08:46
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Fraude aconteceu em fazenda do Maranhão
Fraude aconteceu em fazenda do Maranhão (foto: PCMG)

Um casal foi preso pela Polícia Civil, em Conselheiro Pena, no Vale do Rio Doce, pelo desvio de R$ 11 milhões, por fraude contra um idoso, de 75 anos. Eles eram sócios numa empresa de agropecuária.

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima é proprietária de uma agropecuária, que funciona em Rio Casca. Na última sexta-feira (28/4), após representação da Polícia Civil, a Justiça bloqueou ativos no valor de R$ 11 milhões do casal investigado, além do arresto de uma fazenda de criação de gado no interior do estado do Maranhão.

Segundo o delegado Carlos Roberto Souza da Silva, titular da Delegacia de Polícia Civil de Rio Casca, em 2019, o casal investigado, então residente em Governador Valadares, e a vítima fizeram uma sociedade, adquirindo uma fazenda no Maranhão. A administração da sociedade deveria ser conjunta entre a vítima e a sócia investigada.


Em 2021, mediante fraude, o casal obteve um certificado digital em nome da vítima e alterou o contrato social da empresa, passando a investigada a deter ampla autonomia. “Com poderes totais para gerir o negócio, o casal passou a contrair empréstimos com valores de R$ 11 milhões, R$ 4 milhões e R$ 2 milhões sucessivamente, dando em garantia a fazenda”.


Um ano depois, quando a mulher do idoso morreu, a fazenda entrou em inventário. Na ocasião, o casal investigado alterou o contrato social retirando dos quadros a vítima, detentora de 50% das cotas, sem qualquer contraprestação, além de transferirem fraudulentamente mais de 2,7 mil cabeças de gado registradas em nome da vítima, que passaram a ficar em nome da suspeita.


Segundo a decisão judicial, o casal foi afastado da administração da fazenda e colocou a vítima na gestão. “A Polícia Civil agora continua as investigações no sentido de apurar se há outras pessoas envolvidas na fraude, seja em Minas Gerais ou no Maranhão”, diz o delegado Carlos Roberto.


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