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Estado de Minas VACINAÇÃO

Dia D: postos de saúde de BH têm pouco movimento na manhã deste sábado

Postos de saúde e pontos extras de vacinação vão funcionar das 8h às 17h e aplicar imunizantes contra a COVID-19 e a gripe


06/05/2023 10:10 - atualizado 06/05/2023 11:10

Pessoas aguardam vacinação no centro de saúde Santa Rita de Cássia, Bairro São Pedro
Movimento tranquilo no centro de saúde Santa Rita de Cássia, Bairro São Pedro (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O Dia D de vacinação, que acontece neste sábado (6/5), em Belo Horizonte, começou com pouco movimento nos postos de saúde da Região Centro-Sul da capital. Todos os postos de saúde e postos extras de vacinação vão funcionar das 8h às 17h e aplicar imunizantes contra a COVID-19 e a gripe.

 

No centro de saúde Santa Rita de Cássia, Bairro São Pedro, havia poucas pessoas na fila para vacinação. 


A médica Marli Marra, de 58 anos, aproveitou a oportunidade para se imunizar contra as duas doenças. “Deixei para vir hoje porque é fim de semana, o horário comercial para mim fica mais difícil durante a semana. E, se eu tiver algum efeito colateral, não preciso suspender o serviço”, explicou.
 
Marli destaca que, mesmo com a suspensão do alerta de nível máximo sobre a pandemia, decretado nessa sexta-feira (5/5), pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a COVID ainda é uma realidade e precisa de atenção. “Precisamos manter a vacinação em dia.”
Médica Marli Marra na entrada do centro de saúde Santa Rita de Cássia
A médica Marli Marra aproveitou para se imunizar contra COVID e gripe (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Valorização da ciência e lições da pandemia

O casal Éder Araújo, de 57 anos, e Márcia Barbosa, de 55, também aproveitou para tomar a vacina bivalente contra a COVID. Ambos já tinham se imunizado contra a gripe anteriormente. “É uma excelente iniciativa da Prefeitura porque possibilita que a gente possa vir, sem grandes transtornos”, disse o engenheiro. 

Ele também destacou a importância da vacinação. “Viemos porque acreditamos na ciência, na saúde e a vacina, realmente, salva vidas.” 

Araújo ressaltou ainda os cuidados que o casal continua tomando. “Essa pandemia, além de todo choque e impacto que causou em todos os países, nos fez tomar cuidados que anteriormente não tomávamos. Um deles é usar máscara, não mais apenas para nos proteger de agentes externos, mas, principalmente, quando estamos com suspeita de gripe, resfriado.”
 
O casal Éder Araújo e Márcia Barbosa
O casal Éder Araújo e Márcia Barbosa aprovou a iniciativa da campanha no fim de semana (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 

O engenheiro lembra que a prática de usar máscara, comum em países asiáticos, vai ficar para a família. “É um legado dessa pandemia, além das marcas profundas, de tantas perdas. No Brasil foram mais de 700 mil vidas, inclusive a mãe da Márcia”, lamentou. 

Vacinação e prevenção

O ponto de vacinação extra da Faculdade UNA, no Bairro de Lourdes, também tinha movimento tranquilo na manhã de hoje. A psicóloga Vanessa Fidelis, de 29 anos, aproveitou para se imunizar contra a gripe, por ser profissional de saúde, e contra a COVID. Ela também destacou a iniciativa do Dia D. “Por ser no fim de semana facilita e, se eu tiver algum efeito colateral, não atrapalhar no desempenho do trabalho”, explicou. 
 
Psicóloga Vanessa Fidelis tomando vacina contra COVID
A psicóloga Vanessa Fidelis se imunizou contra a COVID e gripe em ponto extra no Bairro de Lourdes (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 

O empresário Cristian Zamprogna, de 50 anos, foi outro que chegou cedo para se imunizar contra as duas doenças. “Fiquei sabendo essa semana (da campanha). Aproveitei e trouxe minha esposa. Acho muito importante. Se a gente não continuar se prevenindo, acabamos correndo o risco de nos contaminarmos desnecessariamente. Além de colocar em risco não só a nossa saúde como a de outras pessoas”, frisou.  
 
O empresário Cristian Zamprogna se vacinando contra a gripe
O empresário Cristian Zamprogna destacou a importância da população continuar se prevenindo contra a COVID (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 

Aumentar a cobertura vacinal

O Dia D de imunização contra a gripe é uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e tem como objetivo ampliar o acesso dos grupos prioritários e aumentar a cobertura vacinal contra a doença. As unidades de saúde também vão aplicar a vacina bivalente contra a COVID-19.

A vacinação contra a gripe visa reduzir as complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza. O imunizante é trivalente e protege contra três vírus (H1N1, H3N2 e vírus influenza B). A PBH reforça que não há contraindicação em tomar, no mesmo dia, a vacina da gripe e outros imunizantes, como a vacina da COVID-19, por exemplo.

Além dos postos de saúde, os pontos de vacinação no Centro de Atenção à Saúde do Viajante (rua Paraíba, 890, Funcionários), Shopping Estação (avenida Cristiano Machado, 11.833, Vila Clóris) e Faculdade UNA (rua dos Aimorés, 1.451, Lourdes) também estarão abertos neste sábado. Em relação à vacina da gripe, as farmácias parceiras da PBH também estarão disponíveis.

Quem pode se vacinar contra a gripe
  • Idosos a partir de 60 anos;
  • Gestantes e puérpera - até 45 dias após o parto;
  • Pessoas imunossuprimidas;
  • Trabalhadores da área de saúde;
  • Pessoas com comorbidades; 
  • Professores dos ensinos básico e superior, incluindo creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA, das redes pública e privada; 
  • Agentes das forças de segurança, das forças armadas e de salvamento. 
  • Caminhoneiros; 
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; 
  • Trabalhadores portuários; 
  • Funcionários do sistema prisional. 
A PBH ressalta que, no momento da vacinação, as categorias profissionais convocadas devem apresentar documento que comprove a função exercida. Já as puérperas devem apresentar a certidão de nascimento do bebê, cartão da gestante ou documento do hospital onde ocorreu o parto. 
 
Quem pode tomar a vacina bivalente da COVID-19
  • Pessoas a partir de 18 anos;
  • Pessoas com comorbidades a partir de 12 anos; 
  • Trabalhadores da saúde;
  • Idosos com idade a partir de 60 anos;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Indígenas;
  • Quilombolas


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