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Estado de Minas TRAGÉDIA

BH: família denuncia que bebê morreu decapitado por médica durante o parto

O caso chegou ao conhecimento das autoridades na quarta-feira passada (3/5). Parto malsucedido teria acontecido no Hospital das Clínicas


07/05/2023 23:18 - atualizado 07/05/2023 23:59

Entrada do Hospital das Clínicas, em BH
Segundo consta no registro da ocorrência, a mãe, de 34 anos, levava uma gestação de 28 semanas e apresentou quadro de pressão alta, optando por ir até a unidade hospitalar (foto: Ebserh/Divulgação)
A 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Centro, em Belo Horizonte, recebeu a denúncia de que um bebê teria sido decapitado durante o parto no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Santa Efigênia, na região Centro-Sul da capital. A ocorrência foi registrada como homicídio. 
 
O caso chegou ao conhecimento das autoridades na quarta-feira passada (3/5), quando a irmã da vítima procurou a delegacia. Segundo ela, a mãe não pôde comparecer à unidade por estar muito abalada com a situação. O parto malsucedido foi feito, de acordo com a denúncia, na segunda-feira (1º/5). 

Segundo consta no registro da ocorrência, a mãe, de 34 anos, levava uma gestação de 28 semanas e apresentou quadro de pressão alta, optando por ir até a unidade hospitalar. Chegando lá, segundo conta a irmã à polícia, a mulher acabou internada para realizar um parto induzido. 
 
Ela relata ainda que o pai da criança e a mãe da vítima acompanharam o procedimento. O homem, conforme a irmã, teria visto a cabeça da filha para o lado de fora e percebeu a criança mexendo a boca e os olhos. No entanto, ao observar mais de perto, percebeu que a médica tinha “arrancado a cabeça da criança”. 
 
 
Além disso, em dado momento, a médica teria subido em cima da barriga da vítima. A profissional, conforme consta no boletim de ocorrência, pediu desculpas. Nesse sentido, a assistente social do hospital disse que a unidade “arcaria com todos os custos e procedimentos necessários ao sepultamento”. 
 
Por fim, o procedimento de necropsia teria sido feito no local e por isso o corpo não seria encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), já que havia sido examinado. 
 
O Estado de Minas entrou em contato com a Polícia Civil para um posicionamento em relação ao andamento das investigações, bem como a assessoria da UFMG. Caso ocorra retorno, a reportagem será atualizada.


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