Diego Pinheiro dos Santos, acusado de envolvimento no caso dos meninos abandonados no bairro Lagoinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte, foi encontrado morto neste sábado (13/5), em um presídio de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de BH. O rapaz de 21 anos é filho de Terezinha Pereira dos Santos, principal suspeita do crime.
Leia Mais
Motorista com sintomas de embriaguez mata pedestre no Anel RodoviárioEstado de emergência: caminhão derrama óleo em rio que abastece BarbacenaBH deve registrar a menor temperatura do ano na próxima semanaIdosa morre engasgada em restaurante da região Centro-Sul de BHTrio briga em quarto de motel e funcionários chamam a políciaA Sejusp instaurou um procedimento interno para investigar as circunstâncias da morte do detento. O corpo de Diego foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Betim, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Nessa sexta-feira (12/5), ele e a mãe, Terezinha, foram denunciados pelo Ministério Público, acusados de homicídio, tortura por motivo torpe, cárcere privado e abandono no caso dos meninos abandonados no bairro Lagoinha, em BH. Se condenado, ele poderia ter recebido pena entre 25 e 90 anos de prisão.
A suposta tia adotiva das crianças, Lalesca Pereira dos Santos, e a mãe biológica, Kátia Cristina Alves, também foram denunciadas.
Relembre o caso
A descoberta de duas crianças abandonadas no bairro Lagoinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte, no dia 21 de fevereiro, desencadeou a investigação de crimes de maus-tratos, trabalho infantil, situação análoga à escravidão e tortura envolvendo duas famílias.
Os crimes teriam ocorrido na capital e em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana.
Emanuel, de 4 anos, teria morrido por causa das agressões e desnutrição, enquanto outros dois meninos, de 6 e 9 anos, foram encontrados trancados em uma casa no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte, na terça-feira de Carnaval.
Suspeita de torturar as crianças e obrigá-las a realizar trabalhos forçados, Terezinha se apresentava como avó dos meninos.