Durante a pandemia do coronavírus, lanchonetes e restaurantes passaram a utilizar mais ativamente cardápios virtuais como medida sanitária. Agora, várias cidades mineiras estão discutindo regulações sobre a relação dessa nova modalidade com os menus físicos tradicionais.
Em Contagem, na Grande BH, já tem em vigor uma lei que obriga a disponibilidade de cardápios impressos em estabelecimentos da cidade. O cardápio no modelo de QRCode continua como uma opção aliada ao cardápio convencional.
Em Contagem, na Grande BH, já tem em vigor uma lei que obriga a disponibilidade de cardápios impressos em estabelecimentos da cidade. O cardápio no modelo de QRCode continua como uma opção aliada ao cardápio convencional.
"Temos visto, de forma cada vez mais recorrente, a não disponibilidade dos cardápios impressos nos bares e restaurantes. Para quem tem celular, desde que esteja carregado, e para quem tem familiaridade com a tecnologia, fazer a leitura do código QR pela câmera é algo simples. Mas e quem não tem? Para essas pessoas que acham mais fácil a leitura do cardápio físico, essa convivência deve ser respeitada”, justifica o presidente da Câmara Municipal, Alex Chiodi (SD), autor da Lei 5350/2023.
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As vantagens do novo sistema são a sua agilidade para atualização (apontado por 54% dos estabelecimentos com menus virtuais), apresentação mais atrativa dos itens (42%) e redução dos custos de produção (39%).
Para aqueles que não adotam a tecnologia, o motivo mais citado é a preferência dos clientes pelo cardápio físico – resposta apontada por 40% dos estabelecimentos que não usam QR Code. Maiores vendas quando há a presença do garçom e a dificuldade da utilização do cardápio virtual por clientes são outros dois grandes fatores apontados, indicados por 25% e 21% dos questionados que não utilizam QR Code, respectivamente.