O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) afirmou que seis novos Centros de Saúde serão construídos na cidade até o fim de 2024. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18/5), pelas redes sociais.
Para a ampliação da oferta do acesso à saúde serão investidos R$ 60 milhões. De acordo com o gestor municipal, as unidades serão nas regiões: Barreiro (duas), Pampulha (duas), Leste (uma) e Venda Nova (uma).
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Apesar da quantidade de Centros de Saúde, um dos problemas enfrentados pela população é a falta de médicos e enfermeiros. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) a falta de segurança tem afastado os profissionais.
Para o presidente da Comissão de Saúde e Saneamento, o vereador Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB) e o professor Juliano Lopes (Agir), a violência é um dos fatores que mais contribui para dificultar a continuidade dos profissionais nos postos, em especial, os que são afastados do centro da cidade.
Nessa quarta-feira (17/5), uma enfermeira foi agredida dentro do Centro de Saúde Minas Caixa, em Venda Nova. A agressão partiu de uma paciente que estava insatisfeita com a demora no atendimento. Agentes da Guarda Civil Municipal foram acionados e a mulher presa e encaminhada para delegacia da Polícia Civil, onde foi ouvida e liberada.
Diante a mais um caso de violência contra funcionários de unidades de saúde da capital, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) reforçou a necessidade do retorno de contratação de porteiros. Além disso, na visão da associação, é preciso que haja uma ampliação do número de profissionais.
“Sobre a atuação dos Guardas em UPA’s já nos posicionamos junto à prefeitura que essas equipes deveriam ser compostas por no mínimo três agentes de segurança e cobramos a infraestrutura adequada para receber estes profissionais. Já em Centros de Saúde somos contrários a escala de Guardas fixos, considerando que a Guarda é uma força de segurança que atua em toda a cidade e colocar um ou dois Guardas isolados em determinados equipamentos poderia expô-los a retaliações como forma de vingança por outras atuações da corporação”, afirmou o Sindibel.