Em resposta a uma denúncia feita por proprietários de hangares do Aeroporto Carlos Prates, de que o local havia sido invadido e que pertences foram furtados, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), responsável pela segurança do lugar, desativado desde 1º de abril, registrou um boletim de ocorrência solicitando providências contra a “divulgação de crimes não constatados”.
No registro, a administração municipal afirma que empresários concederam entrevistas a veículos de imprensa denunciando os supostos crimes, “sem apresentar qualquer prova da veracidade”.
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Novo destino
Na manhã desta terça-feira (30/5), o prefeito Fuad Noman (PSD) afirmou que o projeto de utilização da área do Aeroporto Carlos Prates será enviado ao governo federal até esta quarta-feira (31/5). Durante entrevista coletiva, ele reiterou a intenção da prefeitura da capital em aproveitar o terreno da região Noroeste da cidade para a construção de um parque, moradias populares e equipamentos públicos.
Fuad foi questionado sobre a possibilidade de a proposta de construir moradias populares no terreno causar um adensamento em uma região mais populosa. O prefeito disse que a ideia conta com apoio dos moradores e repetiu a intenção de criar um ‘novo bairro’ na área.
“Hoje (terça) ou amanhã (quarta) vamos a Brasília entregar o projeto. A grande maioria da população, nas diversas pesquisas que fizemos, foi absolutamente a favor. Estamos construindo um novo bairro, com moradias populares, com um parque para ampliar a área de lazer das pessoas, com equipamentos públicos, UPA (Unidade de Pronto Atendimento), posto de saúde, escolas para as crianças. Quem é que pode ser contra uma UPA perto de casa?”, disse o prefeito.
A PBH ainda aguarda a finalização dos trâmites para a municipalização do terreno do aeroporto. Fuad Noman entrou de forma incisiva pela causa após acidente em 11 de março, quando um avião monomotor caiu nos arredores do terminal. Pai e filha estavam a bordo da aeronave, o homem morreu, e a mulher ficou gravemente ferida.