A Polícia Civil montou uma verdadeira caçada para tentar encontrar e prender Alef Teixeira de Souza, de 29 anos, principal suspeito do assassinato de Rafaela Cristina Miranda Sales, de 34 anos, em Ipatinga, no Vale do Aço, e a tentativa de homicídio contra outra mulher, em São Paulo.
Leia Mais
Corpo de jovem baleado diversas vezes é encontrado em estrada de terraCorpo de homem é encontrado em lama na Grande BHHomem é baleado em Contagem, dirige até Betim e morre dentro de carroIdosa morre atropelada por homem embriagado em Ipatinga; veja vídeoMulher morre asfixiada dentro de apartamento no centro de BHHomem liga para a Polícia Militar e confessa que matou a mãeSite de apostas do governo de Minas é investigado por falta de licitaçãoRafaela foi morta em 28 de abril deste ano em Ipatinga. Segundo o delegado de homicídios da cidade, Marcelo Marino, ela pode ter sido vítima de tortura. Na casa onde foi encontrado o corpo, que era onde vivia, havia marcas de sangue que indicam luta corporal. Além disso, o exame de corpo de delito aponta que Rafaela sofreu overdose e foi esganada. A mulher teria sido espancada por vários dias.
Testemunhas contaram à polícia que Rafaela vinha mudando de comportamento ao longo do tempo em que estava com Alef. Mudou não apenas a sua maneira de ser, mas também o modo de vestir. "Ela usava roupas de manga comprida para esconder as marcas de agulha que tinha nos braços, o que indica vício em drogas injetáveis", conta o delegado.
Os policiais conseguiram imagens da casa, numa delas, aparece Rafaela e Alef e uma mesa, duas seringas e um copo de bebida.
O delegado conta ainda, que Alef é investigado em São Paulo por uma tentativa de homicídio contra outra mulher em São Paulo. Ele teria dado facadas na vítima.
Relacionamento curto
As testemunhas contaram que Rafaela e Alef se conheceram há cerca de dois meses por meio de um aplicativo de relacionamento. Isabela, irmã da vítima, contou que uma semana antes do assassinato, Rafaela estaria tentando sair do relacionamento conturbado, mas foi ameaçada pelo suspeito.
"A gente acredita que ela estava sofrendo ameaças em virtude de fotos semi-nuas, dela, que estavam com ele, que chegou a publicá-las nas redes sociais dela, uma semana antes do assassinato. Minha mãe e minha irmã viram e me ligaram na mesma hora", diz Isabela.