O filho da vítima, de 37, é o principal suspeito do crime por apresentar versões contraditórias do ocorrido e por estar vestindo roupa suja de sangue no momento do depoimento. Segundo o boletim de ocorrência, ele contou que chegou em casa e encontrou o corpo da mãe já incendiado.
A mulher estava no porão e, segundo a polícia, com o rosto e a cabeça desfigurados. Tocos de madeira e um machado também foram encontrados no local. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o porão estava molhado, e uma mangueira jorrava água.
Inicialmente, o suspeito disse que saiu de casa na parte da manhã para fumar crack e, quando voltou, viu fumaça saindo da casa e encontrou a mãe já sem vida.
Logo depois, em nova versão, afirmou que ficou em casa na parte da manhã e saiu para fumar crack na parte da tarde. Quando voltou, viu o cachorro inquieto e encontrou a mulher morta.
Já um eletricista, que foi até a residência para prestar um serviço, disse que fez o orçamento do trabalho por volta das 11h e que, como o homem não estava em casa, foi embora. No fim da tarde, a testemunha afirmou que recebeu uma ligação do suspeito dizendo que matou a mãe.
A perícia da Polícia Civil foi acionada e constatou lesões no rosto, na cabeça e no peito da vítima. O celular da mulher, o machado e a roupa do suspeito foram recolhidos pela polícia. O homem foi preso, e o caso será investigado.