Cinco pessoas de uma organização criminosa foram presas pela Polícia Civil de Minas Gerais acusadas de integrar um esquema de fraude envolvendo transferência de veículos falsos, dando golpe em agências bancárias e montadoras de carros. O grupo, que conseguiu cerca de R$ 100 milhões, foi preso na terça-feira (30/5).
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Outro 'setor' era responsável por cooptar os laranjas e, partir disso, “o núcleo contábil adulterava a documentação das empresas criadas, inclusive falseando seu capital, e os caminhões, que não existiam, eram transferidos para essas empresas. Então, o núcleo bancário operava, facilitando a obtenção do crédito, gerando enorme prejuízo aos bancos", explicou o delegado.
Ainda conforme a PCMG, os suspeitos criavam caminhões a partir de documentações forjadas com base em veículos que ainda estavam em montadoras, captavam laranjas para formação de empresas fantasmas e, ao falsificar o capital dessas empresas, adquiriam crédito com instituições financeiras apresentando os supostos veículos como garantia de financiamento.
Em seguida, o dinheiro então ocultado por esquemas de lavagem de dinheiro, com compra de imóveis ou de veículos legítimos. Ao todo, 22 laranjas foram identificados e 40 empresas fantasmas descobertas. Os laranjas são, em sua maioria, pessoas muito humildes e analfabetas, que moram no Norte do estado.
Além das prisões, foram apreendidos 14 veículos, uma moto aquática e outros 218 carros foram impedidos de serem utilizados pelos investigados.