A investigação, iniciada em abril deste ano, apontou que a vítima sofreu abusos sexuais do padrasto ao menos três vezes por semana no decorrer de sete meses.
A violência sexual só chegou ao fim quando a mãe — após acordar no meio da noite para pegar um copo de água — viu o companheiro beijando a barriga da filha em um colchão na sala.
Além dos reiterados estupros, a menina foi vítima de violência psicológica, pois, segundo a Polícia Civil, “a criança estava sendo intimidada e, com isso, constrangida a permanecer em silêncio, já que o investigado dizia a ela que, caso contasse sobre os fatos, ninguém acreditaria, e ela e a mãe passariam fome”.
Após a Justiça expedir o mandado de prisão preventiva, policiais civis realizaram buscas nessa quinta-feira (1º/6) na zona rural da região e em cidades próximas, mas o homem não foi localizado. Nesta sexta, ele se apresentou na delegacia, em Três Pontas, acompanhado de um advogado, quando recebeu voz de prisão.
Em caso de condenação, a pena para cada crime de estupro de vulnerável varia de oito a 15 anos de reclusão, conforme prevê o artigo 217-A do Código Penal.
Criança estuprada por oito anos em Nova Serrana
Também nesta sexta-feira, outro homem, de 39 anos, foi preso suspeito de abusar sexualmente da enteada desde que ela tinha seis anos. A adolescente, hoje com 14, denunciou o padrasto. Primeiro, a menina relatou o caso à mãe. Ela, então, acompanhada da filha, denunciou o crime na delegacia da Polícia Civil na última terça-feira (30/5).