Os alunos da Escola Estadual Marília de Dirceu, localizada no centro histórico de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, tiveram, nesta sexta-feira (2/6), água de casa para o próprio consumo. O pedido foi da direção da instituição, já que a água apresentou uma coloração diferente do habitual. A escola atende alunos do ensino fundamental.
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De acordo com a SEE, a direção da unidade escolar constatou, na quinta-feira (1/6), que a água fornecida pela Saneouro estava esbranquiçada. Após visita técnica da companhia, foi verificado que água estava imprópria para consumo. A direção da unidade escolar tomou todas as medidas cabíveis e garantiu o fornecimento de água potável para o consumo dos estudantes e para a produção de refeições.
A Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Ouro Preto, responsável pela coordenação da escola, afirmou que está em contato com a Saneouro e com a prefeitura de Ouro Preto para mais informações sobre o restabelecimento do fornecimento de água potável na unidade escolar. Estudantes e comunidade escolar serão notificados sobre a normalidade do serviço o mais breve possível. As atividades pedagógicas da unidade seguem normalmente.
Por outro lado a Saneouro, em nota, diz que “a água branca que sai da torneira não é um sinal de que a água está contaminada ou com excesso de cloro. Na verdade, essa coloração é causada pela presença de microbolhas de ar na água, que se formam devido à pressão nas tubulações. Essas bolhas não fazem mal à saúde e desaparecem depois de alguns minutos, deixando a água transparente novamente. Portanto, não há motivo para se preocupar caso note que a água da torneira está branca. Ela é potável e segura para consumo”.
Ainda segundo a nota, a equipe de controle de qualidade da água esteve no local e realizou as análises químicas, o que comprovou que a água da Escola Estadual Marília de Dirceu está segura para o consumo.
Empresa apresenta relatório de análise
A empresa Saneouro realizou uma análise físico-quimico da água nesta sexta-feira aprovando a qualidade da água para consumo. De acordo com o relatório não há presença de colifórnio totais e nem de Escherichia Coli, além disso, o relatorio apotou que a coloração da água apresenta os valores estabelecidos pelo Ministério de Estado da Saúde.