Natural de Salinas, Norte de Minas, Fabrine Aguilar Jardim Pinto tem 34 anos, é enfermeira, professora do curso de Enfermagem na UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), unidade Passos, Sudoeste de Minas, e dá aulas no curso técnico da ETEP (Escola Técnica de Passos).
Leia Mais
Alunos levam água de casa após 'líquido branco' sair da torneira de escolaComércio tem permissão para funcionar normalmente em BH no Corpus ChristiPor que BH está entre as 4 cidades escolhidas para programa sobre climaPeixes de hábitos noturnos 'recebem' visitas no aquário do Zoológico de BHTrecho de avenida na Pampulha vai ficar interditado por um mês; entendaBH: Postos abrem para vacinação contra gripe e COVID neste sábado (3/6)Pós doutora em Linguística é nomeada reitora da UFTMA ONG foi fundada por Vanessa Jost e tem mais de 28,1 mil seguidores no Instagram. A instituição escolheu duas histórias para premiar com uma fertilização in vitro. Fabrine foi uma dessas mulheres. Sua história de vida recebeu 9.931 curtidas no Instagram. O resultado foi publicado na quarta-feira (31/5).
Tudo começou quando ela tinha 4 anos de idade e foi diagnosticada com câncer, chamado linfoma de Burkitt. Fabrine e a família passaram por momentos difíceis. Desde muito nova, ela foi submetida à quimioterapia, o que infelizmente resultou em sua infertilidade. No entanto, foi só aos 17 anos que descobriu que não poderia ser mãe de forma natural. “Ainda me lembro das palavras do médico: "mãe é quem cuida" e infelizmente, naquele dia tive o diagnóstico de infertilidade devido ao tratamento. Desde então, minha vida mudou em todos os sentidos”, contou.
Apesar da dor da infertilidade, a professora escolheu pesquisar sobre esse assunto para ajudar outras pessoas que passaram por problemas similares. Em 2014, Fabrine iniciou o mestrado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), onde pesquisou as incertezas e preocupações relacionadas à fertilidade de adolescentes e adultos jovens que sobreviveram ao câncer na infância e adolescência. Após concluir o mestrado, ela se especializou em oncologia, trabalhou na área e atualmente cursa o doutorado na mesma instituição.
Casamento
As coisas mudaram depois de seu casamento em agosto do ano de 2020, pois a vontade de ser mãe aumentou ainda mais.
A jornada começou no final de 2020. O casal foi a alguns médicos e todos falaram sobre a Fertilização In Vitro (FIV).
"Juntamos nossas economias para iniciar o tratamento, forças, esperanças e orações de todos ao nosso redor, e realizamos a transferência de dois embriões no dia 1/3/2021, meu aniversário, quando completei 32 anos. Naquele momento, senti que estava recebendo o melhor presente do mundo – a esperança de realizar um sonho. Ansiosa, fiz o teste de gravidez antes do tempo e deu positivo. Eu e meu marido ficamos extremamente felizes, mas infelizmente, no dia do ultrassom, não ouvimos o coração do nosso anjinho, e acabamos descobrindo uma gravidez química. Foi um sofrimento imenso, perdi temporariamente a esperança. Foram dias difíceis para nossa família”, diz, no testemunho.
"Juntamos nossas economias para iniciar o tratamento, forças, esperanças e orações de todos ao nosso redor, e realizamos a transferência de dois embriões no dia 1/3/2021, meu aniversário, quando completei 32 anos. Naquele momento, senti que estava recebendo o melhor presente do mundo – a esperança de realizar um sonho. Ansiosa, fiz o teste de gravidez antes do tempo e deu positivo. Eu e meu marido ficamos extremamente felizes, mas infelizmente, no dia do ultrassom, não ouvimos o coração do nosso anjinho, e acabamos descobrindo uma gravidez química. Foi um sofrimento imenso, perdi temporariamente a esperança. Foram dias difíceis para nossa família”, diz, no testemunho.
Por um tempo, ela e Reni desistiram de pensar em uma nova FIV, devido as dívidas que tiveram com o tratamento. “Chegamos a pensar que nunca mais teríamos dinheiro para FIV e diante disso vivemos dias difíceis. Gastamos R$ 24 mil, e não posso dizer que foi um gasto, porque nosso sonho não tinha preço, mas esse dinheiro fez muita falta para um casal recém-casado. Até hoje estamos pagando o empréstimo que fizemos para a realização da FIV, mas graças a Deus estamos com as contas sob controle, mas infelizmente não temos dinheiro para uma nova FIV”, explica Fabrine.