O pouso no Aeroporto Coronel Altino Machado de Oliveira estava previsto para as 8h30. O voo estava no horário. Gritos surgiram na cabine. Alguns passageiros se abraçaram. O avião parou na pista. O piloto comunicou pelo rádio que houve uma pane e que todos deveriam desembarcar, com calma, e que os comissários iriam orientar os passageiros.
Um passageiro do avião, identificado como Eduardo Mozer de Castro, disse que se assustou. Castro contou que tem o costume de viajar sempre, mas que nunca um avião havia freado daquela forma e parado no meio da pista. “Eu estava retornando de Lisboa, Portugal. Ao meu lado, estava uma funcionária da Azul. Estávamos conversando e ela também estranhou o fato da freada parar no meio da pista. Disse que isso nunca tinha acontecido com ela.”
Apesar do susto, elogiou a atuação dos comissários. “Imediatamente eles se posicionaram e apontaram para a saída de emergência, onde eu estava sentado. Pediram que puxasse a alavanca, o que fiz e saímos por esta. Fomos, a pé, para o terminal de desembarque. Depois de uma hora, nossa bagagem chegou. Lá, os funcionários da Azul perguntaram, para cada um dos passageiros, as características de sua bagagem. O que vi foi muita organização”.
De todo jeito, ele conta que passou por uma situação inusitada neste tenso episódio: “Foi a primeira vez que saí de um avião pela janela. Mas deu tudo certo”, detalha.