A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, realiza, neste momento, em três cidades do Rio de Janeiro, a capital, Saquarema e Silva Jardim, e em uma de Minas Gerais, Montes Claros, uma grande operação contra a emissão e o uso de diplomas falsos de medicina. Trata-se da Operação Catarse II, deflagrada na manhã desta terça-feira (20/6).
Três integrantes de uma organização criminosa especializada em falsificar diplomas de medicina foram presos nesta terça-feira, duas no Rio de Janeiro, e uma em Minas Gerais, no âmbito da Operação Catarse II, deflagrada agora de manhã pela Polícia Federal.
Além das prisões, a operação visa identificar falsos médicos que estejam exercendo a profissão depois de se beneficiarem dos serviços do grupo criminoso.
No total, 30 policiais federais participam dessa primeira fase da operação, que cumpre quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão.
O combate a diplomas falsos teve início em abril de 2022, quando duas pessoas tentaram, junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM-RJ), o registro de diplomas falsos.
Em abril deste ano, 11 mandados de buscas foram cumpridos em clínicas médicas suspeitas. O foco principal da operação, neste momento, é identificar os cabeças do esquema de falsificação.
Os responsáveis pelo esquema infringem o Código Penal Brasileiro (CPB), por crimes de falsificação (artigo 297) e uso de documentos falsos (artigo 304), que prevêem prisões de dois a seis anos.