Cientistas e pesquisadores do Brasil estão desenvolvendo técnicas de propagação e multiplicação de plantas raras e endêmicas do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais.
As plantas endêmicas são aquelas que nascem apenas em uma certa região. Por causa da raridade, estas plantas correm risco de serem extintas.
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Estes dados são da Vale, que, junto à coordenação da Agência Paulista de Tecnologia de Agronegócios (APTA) Regional de Piracicaba, ligada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, está à frente do projeto denominado “Rede Propagar”.
A iniciativa conta com pesquisadores de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) como: APTA, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Reservas próprias em Minas Gerais
A Vale informa que mantém 13 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que ocupam uma área de mais de seis mil hectares na região do Quadrilátero Ferrífero. Além das RPPN, a empresa tem mais de 54 mil hectares de áreas preservadas.
De acordo com a empresa, essas áreas desempenham importante papel para a conservação de remanescentes da Mata Atlântica e do Cerrado e contribuem para a formação de corredores ecológicos, fornecimento de água, a regulação climática e a polinização. Além de contribuir para a preservação das belezas cênicas e ambientes históricos.