Carroceiros, ativistas pelos direitos dos animais e vereadores de Belo Horizonte compareceram à Câmara Municipal para acompanhar a votação do Projeto de Lei 545/2023, que prevê a substituição gradativa dos veículos de tração animal na capital. Enquanto acontecia a votação, , nesta quarta-feira (21/6), os cavalos esperavam os condutores em condições que revoltaram os ativistas.
A advogada de causas animais Gabriela Maia gravou um vídeo em que um cavalo que puxava uma uma carroça está parado em uma esquina atrapalhando o trânsito de veículos na via e correndo risco de atropelamento. Gabriela questionou também o tempo que o animal passaria sustentando o peso da carroça, sem água e alimento disponível, já que o seu dono acompanharia o longo processo da votação.
A advogada acionou a Guarda Municipal, que compareceu ao local e disse que não tem autorização para remover o animal. O presidente do plenário chamou o dono do cavalo, que retirou o animal.
Outro cavalo foi filmado estacionado em cima de uma calçada na Avenida dos Andradas. O animal também não tinha água e comida disponível e sustentava o peso da carroça enquanto aguardava o seu dono.
Nos vídeos, as placas de trânsito dos veículos são da cor laranja, que sinaliza que a carroça não está regularizada dentro das condições impostas pela Lei nº 10.119, de 2011. Depois de receber essa placa, o condutor tem o prazo de um ano para encaixar o veículo nos parâmetros previstos pela Prefeitura de Belo Horizonte, que tratam de aspectos como a cor e a dimensão das carroças